Qual a importância da Vigilância e Segurança Patrimonial?

Infelizmente a rotina hoje nos centros urbanos ainda é de muita insegurança. Por exemplo, em 2021, 1,8 milhão de pessoas com 15 anos ou mais foram vítimas de roubo em todo o país.

Além disso, os crimes contra patrimônio, que vão além de furtos e roubos, também crescem constantemente. O papel do vigilante é, justamente, atuar para coibir e evitar que este tipo de dano aconteça.

Além disso, o profissional que atua com Vigilância e Segurança Patrimonial não está ligado apenas com a violência urbana, sabia? Por exemplo, ele pode identificar questões que são não-intencionais ou acidentais e intervir para evitar problemas.

É o caso, por exemplo, de incêndios. Um vigilante que circule por um bairro pode identificar um foco de problema em uma casa, na qual o morador pode não estar presente no momento, ou não ter percebido ainda.

A partir disso, ele pode acionar os bombeiros e resolver a questão antes que ocorra uma tragédia maior. Com isso, ele também está promovendo segurança no bairro e protegendo os moradores.

Como é a rotina de quem trabalha com Vigilância e Segurança Patrimonial?

Os profissionais que trabalham com Vigilância e Segurança Patrimonial normalmente seguem um ritmo de escala, que pode ser tanto na modalidade 12×36 (ou seja, trabalham 12 horas e folgam 36 horas) quanto 6×1 (trabalham 6 dias por semana e folgam 1 dia).

Além disso, por ser uma área importante e delicada, é preciso seguir uma rotina específica desde que começam suas atividades. Vamos falar um pouco mais sobre elas a seguir:

  • Revisão e cumprimento do plano de segurança. Cada empresa traça o seu, conforme as necessidades. Afinal, um vigilante que trabalha em um banco tem questões e rotinas de trabalho diferentes, por exemplo, de um vigilante que faz ronda em bairros;
  • Identificar pontos fortes e fracos do local de trabalho, seguindo o plano de segurança;
  • Estar atento para o fluxo de pessoas (quando a vigilância ocorre em locais com acesso de indivíduos no ambiente);
  • Analisar sinais de perigo;
  • Fazer o relatório de atividade e reportar em caso de problemas para que os superiores e gestor do local estejam cientes do ocorrido.

O que é preciso para ser vigilante patrimonial?

Hoje no Brasil nós temos uma lei que regulamenta a segurança privada no país: a Lei nº 7.102/1983, que dispõe dos requisitos mínimos obrigatórios para poder atuar nessa profissão. Você só pode atuar na área se cumprir todas elas.

Veja a seguir o que é preciso para atuar como vigilante patrimonial.

  • Ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • Ter, no mínimo, 21 anos;
  • Ter, pelo menos, a quarta série do ensino fundamental (correspondente ao atual quinto ano);
  • Passar pelos exames de saúde e aptidão física;
  • Apresentar certificado negativo de antecedentes criminais;
  • Estar quite com as obrigações eleitorais e militares;
  • Ter CPF ativo.

Além de seguir esses pré-requisitos, é necessário que você realize um curso de formação em vigilância patrimonial. Essa é uma exigência e será responsável por permitir que você aprenda sobre todos os detalhes relacionados com a profissão.

O curso precisa ser registrado para poder ser aceito como formação válida. Por isso, é sempre importante buscar instituições seguras e com boa reputação para sua formação.

Quais as funções do vigilante patrimonial?

Para entender ainda mais sobre a profissão, você precisa conhecer quais são as funções do vigilante patrimonial em seu dia a dia de trabalho. Confira a seguir:

  • Deve proteger o patrimônio físico da organização que o contratou. Isso vale tanto para a integridade de edifícios e estruturas, por exemplo, quanto para ativos móveis (dinheiros, equipamentos, máquinas, entre outros);
  • Deve evitar depredação e danos intencionais (como pichações, avarias, entre outros) no patrimônio;
  • Deve evitar danos não-intencionais, causados por acidentes ou problemas de ordem natural;
  • Em caso de problemas que estejam acima da sua alçada, deve comunicar imediatamente aos órgãos competentes para resolução da questão. Por exemplo, caso identifique um começo de incêndio, precisa imediatamente solicitar auxílio dos bombeiros;
  • Proteger a integridade física do público que frequenta o local;
  • Garantir que pessoas não autorizadas não possam permanecer ou entrar no recinto;
  • Identificar comportamentos suspeitos e resolvê-los antes que possa acontecer algum tipo de problema.